domingo, 5 de junho de 2011

A DOCE INOCÊNCIA DE UM MISTÉRIO NEGRO
























Lágrimas na escadaria do paraíso,

em toda minha vida, eu sempre soube que a vida
é a própria dor,

e o amor é como o sol explodindo
no infinito de um sorriso,

no sorriso de quem amamos,

cada estrela no céu é como um pingo de lagrima
que nasce no profundo do coração
brotando no brilho dos olhos
nos olhos por quem choramos,

e toda minha vida eu soube que a vida
é a própria dor,

é um pecado não tocar o seu rosto
é um profundo desgosto provar o ar,
o mesmo ar que você suspira longe de mim,

mordido no pensamento
ate o diabo quer me convencer,
todos os dias, todas as horas
que viver neste corpo não é fácil,

por que a dor tem nascido onde o sol mora
por que a dor tem atingido do corpo pra fora,

a pouco senti no rosto
algo tão quente e vivo,
o amor é como o sol explodindo
no infinito de um sorriso,

e toda minha vida eu soube que a vida
é a própria dor,

mordido no pensamento
ate o diabo quer me convencer,
todos os dias, todas as horas
que viver neste corpo não é fácil,

amar é uma doce inocência
corrompida pelo mistério negro
de nossos interesses materiais,

e toda minha vida eu soube que a vida
é a própria dor,
dor curada quando se junta duas partes,

em algum lugar no tempo
os olhares se cruzam e uma formula
faz real a existência em nós,

trazendo o que ha de melhor em nós
a esperança de uma vida que veremos nascer.






LEANDRO OCSEMBERG.

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