Os céus esta
em chamas,
expressão poética
que inflama,
suas veredas
estão a degradar,
profundo
espinho do ardor,
ao coração
penetrado, enfiado,
derrama e
chora lágrimas de amor,
queres brincar
de devasta solidão,
em seu
olhar, luz que trinca a escuridão,
doce e meiga
parda de bela afeição,
és a sinfonia
de minha aturada paixão,
dentro ao
vulto luz de velas,
sou sombra
presa ao rastro de sua cela,
estilhaçado,
presa de sua caça,
ao cair, as
estrelas se entregam ao crepúsculo,
te almejo em
pensamento no dueto de um poeta,
ao som silencioso
misterioso que nos abreja,
caído ao léu
de seu pudor,
a silhueta
no olhar embriagado de amor,
imaginação abominável
em te desejar,
doce e meiga
parda de bela afeição,
meus cânticos
são para te impetrar.
LEANDRO
OCSEMBERG
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