sábado, 1 de dezembro de 2012

O DUETO DE UM POETA






















Os céus esta em chamas,
expressão poética que inflama,
suas veredas estão a degradar,

profundo espinho do ardor,
ao coração penetrado, enfiado,
derrama e chora lágrimas de amor,

queres brincar de devasta solidão,
em seu olhar, luz que trinca a escuridão,
doce e meiga parda de bela afeição,

és a sinfonia de minha aturada paixão,

dentro ao vulto luz de velas,
sou sombra presa ao rastro de sua cela,
estilhaçado, presa de sua caça,

ao cair, as estrelas se entregam ao crepúsculo,
te almejo em pensamento no dueto de um poeta,
ao som silencioso misterioso que nos abreja,

caído ao léu de seu pudor,
a silhueta no olhar embriagado de amor,
imaginação abominável  em te desejar,

doce e meiga parda de bela afeição,
meus cânticos são para te impetrar.



LEANDRO OCSEMBERG

Nenhum comentário:

Postar um comentário