Lágrimas em
pinturas de aquarela,
sobre o cair
da chuva, a vidraça
a imagem de
sua graça se revela,
dançante,
como os
ventos boreais
sobre a luz
do sol, meu coração se entrega,
em chamas de
paixão eloquente,
os prados do
paraíso se esfarela,
em seu longo
vestido branco
meu olhar campeia
vagarosamente,
apreciando o
movimento impetuoso
do seu olhar
que ao seu encanto me conecta,
em sinfonia
de amor
és anjo, és
ardor, és o pudor
no vago solitário
do poeta,
reflexões arrebatadoras
de afago
cantante,
o perfume de
teu corpo é toda uma primavera,
o riacho
negro de seus cabelos
flutuantes
ao ar de inspiração
são as cachoeiras
que meu ego dilacera,
és anjo, és
ardor, és o pudor na paixão impetuosa do poeta.
LEANDRO
OCSEMBERG
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