terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

SOL MORIBUNDO




Não há nada a ser feito?,
Nenhum sentimento construtivo?,

Seus lábios agitam a escuridão,
Como uma noite fria..
Seus lábios promovem tempestades,

Animais domesticados..
Rações em pratos..
Não há nenhuma razão para temer,

Não há nenhuma razão para governar,

Meu casaco está encharcado,
E eu tento secar meus ossos
Sobre este sol moribundo sem sorte,

Uma peste sem juros..
Um velho conhecido observado na estrada,
O deserto desta cidade...
É muito atraente quando falta o bajulador,

Sem apostador para expandir os negócios..
Atrasados em nossos orgulhos..
Eu tento não murmurar os impostos,

Por que assim..
Assim todos os prazeres começam,
É apenas uma morte certa e esquecida,

Sem apostador para expandir os negócios..
Um contrato mal assinado é um brinquedo certo,
O egoísmo é tão atraente quando não há razão para governar,

Sobre este sol moribundo sem sorte..
Um velho conhecido observado na sarjeta,
Rascunhando migalhas no deserto desta cidade,

Sem tempo para acreditar na verdade..
Sem suspiro para respirar e se libertar das feridas..

É apenas uma morte certa e esquecida,
Eu sou apenas mais um condenado pela ausência de justiça.



Leandro ocsemberg







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