sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

OSSOS CANSADOS



Não há para onde fugir,
Não há como esconder as lágrimas,
Enquanto a escuridão precisa de luz para existir..

Nenhum milagre receberá o seu nome,

Arrastando-se até que a morte lhe toque..
As pálpebras de um isolado coração congelado,
Buscando todo o teu charme e a sua divina graça,

Em repúdio sobre este casaco..
Escondendo trincas em ossos cansados..
Não há como esconder as lágrimas,

Vivido, sublime do que há em suas vestes..
Suspirando sobre os rastros de seus pés..
Teu sangue derramado traga a minha essência,

Buscando todo o teu charme e a sua divina graça..
As pálpebras de um isolado coração congelado pelas injustiças,

Arrastando-se, em repúdio sobre este casaco..
Em trapos de feridas que o amanhecer não cobre..
Nenhum milagre receberá o seu nome,

No cavalgar do tempo, um espaço vazio,
Encobrindo todo o orgulho ferido,
Enquanto a escuridão precisa de luz,

Buscando todo o teu charme e a sua divina graça..
Sobre os campos celestiais do paraíso..
Minhas esperanças me perseguiram,

Arrastando-se em repúdio sobre este casaco..
Que seus braços sejam a última bênção a me ser dada.



Leandro ocsemberg

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