sexta-feira, 8 de julho de 2011

AMOR IMAGINÁRIO





















Lágrimas artificiais,

inúmeras palavras de desengano
em uma cidade cheia de sombras apagadas,

ela esta chorando de novo
para ser livre de si mesma
em um paraíso desgastado,

paraíso, lindo em seu sorriso
paraíso apagado, iludido,
trocado por dez minutos de agonia,

paraíso que se esfarela e se queima,


ela costumava a brilhar como o sol
em plena meia noite de uma madrugada fria,
e eu não podia evitar o sentimento,
simplesmente me virar e correr de si mesmo,

ela sonhava com um desejo perfeito,
nas mãos de um homem quebrado como
ilesos cacos de vidro ao chão de um jardim,

eu poderia explodir através do vento
no mundo dos sonhos desenhados em seu sorriso,
mas a distancia sempre desafia o sentimento,

se eu pudesse ver quem seria o tempo todo
se eu pudesse ser quem ela queria o tempo todo,
o tempo todo seria eu em seus braços,

seu regrador lagrimal não para
mostrando seus planos borrados em mim,

isto a desgasta,
isto.. a desgasta,

ela costumava a brilhar como o sol
em plena meia noite de uma madrugada fria,
e eu não podia evitar o sentimento,
simplesmente me virar e correr de si mesmo,

se eu pudesse ver quem seria o tempo todo
se eu pudesse ser quem ela queria o tempo todo,
o tempo todo seria eu em seus lábios,

ela é real, um amor plantado,
ela é real, meu amor imaginário,

um sonho verdadeiro que vive em mim.







LEANDRO OCSEMBERG.

Nenhum comentário:

Postar um comentário