sábado, 5 de fevereiro de 2011

BONECA DE PORCELANA

















Tempos de guerra, o sol já se põem
sobre a poeira de um vendaval,
feridas cicatrizam, as marcas persistem,
Deus esta observando,

ela é uma garota desiludida
que foi amada como o vento,
frustrada com seu cupido,


ele é apenas um sonhador
que vê nas pessoas a chance
de um mundo bem melhor,

entre anos e anos,
seus caminhos se cruzam
como raios em um céu tenebroso,

quem poderia me emprestar suas chances
eu valorizaria cada segundo na noite,
pessoas não podem entender, Deus e seus planos,

como dois estranhos no paraíso,
olho a olho dentro de suas almas,
sonhos perdidos não trazem juízo,

a distancia eu a vejo,
tão quieta, tão sorridente,
retratos guardados de recordação,

loucos desvairados na noite,
não me roubam a atenção
minha cabeça segue baixa,

com o coração partido em dois
na esperança que estou amando,
que estou bem seguro,
não passa de uma ilusão,

sobre a chuva, sou apenas eu,
um senhor de uma noite qualquer,
algo assim sempre sessa, acaba,

é apenas a semelhança de um criador,
é apenas o desejo de se completar,
não se pode amar como os anjos,

não neste mundo, não neste tempo,

a noite esta mais escura,
o caminho a diante vai sumindo,
mas sempre esbarramos em pedaços
de bonecas de porcelana.




LEANDRO OCSEMBERG

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