É esta dor profunda,
coagulante
que inflama
em vistas leprosas,
nenhum cálice
pagão jaz aqui,
eu estou na
beira do fim,
e quando
observo o começo..
tudo o que é
divino foi dilacerado,
quando significávamos
crianças..
nossas doses
permaneciam em fluxo,
e eu ainda
aplico um trago de inocência sobre mim,
o véu da
noite cavalga sobre o gramado,
e sobre os
pés.. o jardim esta aparado em gramas ressecadas de ganancias,
no olhar de
um anjo abatido,
a dor abate amenamente
como um ladrão,
e não ao
refugio límpido de nossas uniões,
eu estou na
beira do fim,
e quando
observo o começo..
o ímpeto ao
corpo és como um galardão,
em meu
escasso desejo..
as estrelas
brilham sobre a luz reluzente do ouro e da prata,
e não sobre
ao dardo ébano imortal de meu espirito,
eu dreno o
meu folego,
do ímpeto aos
pés de meu corpo,
eu ainda
aplico uma dose letal de inocência sobre
mim.
Leandro
Ocsemberg