Tempos de guerra, o sol já se põem
sobre a poeira de
um vendaval,
feridas
cicatrizam, as marcas persistem,
Deus esta
observando,
ela é uma garota
desiludida
que foi amada como
o vento,
frustrada com seu
cupido,
ele é apenas um
sonhador
que vê nas pessoas
a chance
de um mundo bem
melhor,
entre anos e anos,
seus caminhos se
cruzam
como raios em um
céu tenebroso,
quem poderia me
emprestar suas chances
eu valorizaria
cada segundo na noite,
pessoas não podem
entender, Deus e seus planos,
como dois
estranhos no paraíso,
olho a olho dentro
de suas almas,
sonhos perdidos não
trazem juízo,
a distancia eu a
vejo,
tão quieta, tão
sorridente,
retratos guardados
de recordação,
loucos desvairados
na noite,
não me roubam a
atenção
minha cabeça segue
baixa,
com o coração
partido em dois
na esperança que
estou amando,
que estou bem
seguro,
não passa de uma
ilusão,
sobre a chuva, sou
apenas eu,
um senhor de uma
noite qualquer,
algo assim sempre
sessa, acaba,
é apenas a
semelhança de um criador,
é apenas o desejo
de se completar,
não se pode amar
como os anjos,
não neste mundo,
não neste tempo,
a noite esta mais
escura,
o caminho a diante
vai sumindo,
mas sempre
esbarramos em pedaços
de bonecas de
porcelana.
LEANDRO OCSEMBERG